A tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul tem a sua origem muitos fatores (climáticos, planejamento, gestão, entre outros). Entre estes fatores, um dos principais é o fenômeno El Niño, responsável pelo grande calor nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, além de provocar as chuvas intensas na região Sul.

Desde 29 de abril deste ano, um volume significativo de chuvas atingiu centenas de cidades gaúchas. As fortes chuvas causaram uma série de fenômenos tais como: enchentes, inundações, alagamentos, tremores de terra e deslizamentos.

Na capital gaúcha, Porto Alegre, o nível do Lago Guaíba passou o da histórica enchente de 1941, ficando acima das marcar dos 5 metros.

O Rio Grande do Sul está em uma área de colisão de massas de ar polares e tropicais, o que traz as chuvas fortes que atingiram o estado, criando essa calamidade.

Diferença entre enchente, alagamento e inundação

Enchentes: Podendo ser denominada popularmente de “cheia”, acontece no momento em que um rio atinge o nível máximo, já aguardado, no período do ano em que ocorrem mais chuvas. As enchentes são episódicas e geograficamente mais localizada em áreas em que vivem em regiões de várzeas dos rios (especialmente quando são canalizados, em nível abaixo das estradas e ruas).

Alagamentos: se caracteriza pela água parada localizada, muito comum em áreas urbanas. Isso acontece quando não é possível drenar a água ou o fluxo hídrico fica bloqueado (pode ou não estar associada a um rio).

Inundações: caracterizada pela extensa enxurrada de água na área de planície de um rio.